resposta nas ruas

São Paulo faz hoje novo ato por ‘Fora, Temer’, eleições diretas e em defesa de Lula

A mobilização começa em frente ao Masp, na Avenida Paulista, a partir das 14h. Na pauta também estão a defesa de direitos e o fim da repressão às manifestações populares contra o golpe

Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular

São Paulo – As frentes Brasil Popular e Povo sem Medo realizam hoje (18), em São Paulo, novo ato contra o governo Temer e por convocação de eleições diretas. A manifestação de hoje acrescenta mais uma bandeira de luta: a defesa e o apoio ao ex-presidente Lula, que esta semana foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba-PR, apesar de o próprio MPF indicar a ausência de provas dos crimes que o acusa.

“Nenhum direito a menos” e “diretas já” serão algumas das palavras de ordem entre os manifestantes, que iniciam a concentração em frente ao Masp, na Avenida Paulista, às 14h. Compõem as frentes que estão à frente dos protestos entidades como a CUT, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), União NAcional dos Estudantes (UNE) e Central de Movimentos Populares (CMP).

“A manifestação de hoje também defenderá os direitos trabalhistas que devem sofrer ataques logo após as eleições municipais. Estão na pauta de Temer e de aliados da Câmara e do Senado projetos que acabam com 13º salário, férias, aumentam a jornada, o tempo para a aposentadoria, limitam os investimentos púbicos e saúde e educação e acabam com o limite para a terceirização”, alerta Vagner Freitas, presidente nacional da CUT. Outro ponto que norteará as manifestações será a repressão policial que tem marcado as mobilizações contra o golpe. “Pela democracia e em defesa de nossas conquistas, todos à Paulista no domingo”, convoca o dirigente.

O protesto de hoje é o quarto organizado pelas frentes Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, desde que o golpe que depôs a presidenta eleita, Dilma Rousseff, foi consumado pelo Senado, levando Michel Temer ao poder ilegitimamente. O maior dos atos, em 4 de setembro, reuniu mais de 100 mil pessoas. As outras manifestações ocorreram em 31 de agosto, dia da deposição de Dilma, e no dia 8, este último no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste da capital paulista.

No feriado de 7 de setembro, o Grito dos Excluídos, organizado por outras entidades da sociedade civil, e com participação das frentes, também reuniu milhares de pessoas protestando contra o governo Temer em todo o país.

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