resistência

Parlamentares vão ao aeroporto de Congonhas, em SP, prestar apoio a Lula

Movimentos sociais já se reúnem para organizar manifestação contra o golpe

Agência Brasil/Agência Câmara

Para Tatto, Cândido e Mentor, ação da Polícia Federal é um “ataque à democracia”

São Paulo – Parlamentares decidiram seguir ao Aeroporto de Congonhas, para onde Lula foi levado para depor coercitivamente, no âmbito da 24ª fase da operação Lava Jato, para prestar apoio ao ex-presidente. “Temos que reagir. Nós não vamos aceitar o que essa operação da Polícia Federal está fazendo contra o ex-presidente Lula e o PT”, afirmou hoje (4) o deputado federal Nilto Tatto (PT-SP), em entrevista à repórter Marilu Cabañas da Rádio Brasil Atual.

O deputado federal Vicente Cândido (PT-SP) se diz “espantado” com a ação da Polícia Federal, que, para ele, ataca a democracia. “Estamos assustados com o que estão fazendo com o Estado de direito, com a democracia, e cabe ao povo ir às ruas protestar contra esses atos abusivos dos membros da justiça brasileira.”

Para o deputado federal José Mentor (PT-SP), a condução coercitiva feita pela PF é “desnecessária”, e busca atingir a moral do ex-presidente. “O Lula já havia comparecido em diversas vezes para prestar esclarecimentos. Então, é uma ação midiática e politizada, com o intuito de atingir o ex-presidente para que ele não retorne à presidência em 2018.”

O coordenador da Central de Movimentos Populares, Raimundo Bonfim, afirma que diversas reuniões estão sendo realizadas para organizar uma manifestação. “Queremos dar uma organizada até o final de tarde para residir na rua. Nós não vamos aceitar o golpe imposto ao povo brasileiro.

Segundo Bonfim, a Frente Brasil Popular se reunirá às 15h para organizar a resistência.


 


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