Campanha de Dilma no rádio destaca a maior votação já feita a uma mulher

Candidata do PT teve cerca de 46% dos votos válidos no primeiro turno

São Paulo – A campanha de rádio de Dilma Rousseff (PT) foi retomada nesta sexta-feira (8) com ênfase no fato de que a candidata foi a mulher com maior número de votos da história do país (47 milhões e meio). Os apresentadores comentaram que, somando os percentuais de Marina (PV) e Dilma, “mais de 67% dos brasileiros querem uma mulhar presidente”.

O programa teve a participação dos governadores petistas eleitos – Eduardo Campos (PE), Jaques Wagner (BA), Sérgio Cabral (RJ) e Tarso Genro (RS) – reafirmando seu apoio à presidenciável. Eles destacaram que “depois do primeiro operário (Lula), é a vez da primeira mulher presidente do Brasil”.

Como provável estratégia para desfazer a confusão criada pelas campanhas adversárias em relação à sua posição sobre aborto e religiosidade, Dilma agradeceu a Deus pela oportunidade de disputar o segundo turno, e aos eleitores pelos votos. Ela comentou que sua votação expressiva simboliza a “vontade do povo brasileiro de ‘seguir mudando'”.

Desleal

Outra questão levantada no primeiro programa de rádio da candidata petista foi a estratégia da oposição, em especial a do seu principal oponente José Serra. Ela qualificou a atual campanha eleitoral de “uma das mais sujas da história”, afirmando que as acusações feitas a ela e à sua candidatura se baseiam em boatos e falsas alegações.

O presidente Luís Inácio Lula da Silva participou do programa lembrando que, quando disputou a presidência, foram feitas acusações semelhantes contra ele. “Pessoas sairam do submundo da política medindo meu respeito, dizendo que eu iria fechar as Igrejas, mudar cor da bandeira. Ganhei as eleições, e o que aconteceu? Mais liberdade religiosa, mais repeito à vida, mais democracia”, explicou.

A candidata finalizou o programa lembrando da importância do segundo turno para o eleitor avaliar as propostas de cada candidato. “Quero fazer uma campanha, antes de tudo, em defesa da vida. Uma campanha cheia de futuro e esperança no Brasil, de compromisso com nossos valores mais sagrados, e fazer isso sem mentiras, sem ataques pessoais e sem agressões”, assinalou.

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