Oposição tenta evitar que CPI da Petrobras fique para agosto

Festas juninas nos estados e proximidade do recesso parlamentar podem adiar o começo dos trabalhos. Governistas prometem não participar de nenhuma CPI até solução

Depois do impasse envolvendo a relatoria da CPI das ONGs, as festas juninas nos estados e a proximidade do recesso parlamentar devem promover novo adiamento da instalação da CPI da Petrobras. Retardada por três vezes por falta de acordo, a definição pode sair nesta terça-feira (16), quando líderes da oposição se reúnem para tentar evitar que o começo dos trabalhos ocorra apenas em agosto.

O presidente interino da comissão, Paulo Duque (PMDB-RJ), o mais velho entre os indicados, só deve convocar uma nova sessão da CPI quando houver acordo.

Na semana passada, a bancada governista impediu a instalação ao não indicar os representantes dos partidos da base aliada usando a manobra da oposição na CPI das ONGs como moeda de troca. Ao deixar a relatoria para participar da nova comissão, Inácio Arruda (PCdoB-CE) abriu espaço para Heráclito Fortes (DEM-PI) nomear Arthur Virgílio (PSDB-AM) como relator. O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), apresentou questão de ordem exigindo a devolução do cargo à base aliada. Até a solução da questão, os governistas não participam de sessões de nenhuma CPI.

Blogue

O blogue Petrobras Fatos e Dados continua no ar e destaca, nesta segunda-feira (15), o apoio de jornalistas à produção do canal de informações. Laurindo Leal Filho, Luís Fernando Veríssimo e o ombudsman do jornal Folha de S.Paulo são citados.

Com informações da Agência Senado e Agência Reuters

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