Confrontos no sul do Egito se agravam e ferem cem pessoas; três morreram

São Paulo – No décimo sexto dia de manifestações no Egito, três pessoas morreram e cerca de cem ficaram feridas durante confrontos com a polícia no sul do país. Nesta […]

São Paulo – No décimo sexto dia de manifestações no Egito, três pessoas morreram e cerca de cem ficaram feridas durante confrontos com a polícia no sul do país. Nesta quarta-feira (9), agravaram-se os confrontos entre manifestantes e a polícia na cidade de ElKhargo, a 400 quilômetros do Cairo, na região do deserto ocidental do país. A tensão ocorreu depois de um policial ter agredido verbalmente alguns manifestantes, segundo relatos. As informações são da TV estatal e fontes de segurança.

O incidente aparenta ser o primeiro grave confronto entre a polícia e manifestantes desde que forças de segurança ocuparam as ruas do Egito depois de agredirem e atirarem gás lacrimogêneo e balas de borracha contra manifestantes em 28 de janeiro, data que ficou conhecida como o “Dia de Fúria”.

Em meio à confusão provocada pelos desentendimentos, a polícia disparou contra os manifestantes, várias pessoas ficaram feridas e três morreram. Após a confirmação das mortes, a multidão ainda permanecia nas ruas.

A manifestação na região do Vale Novo foi a primeira manifestação contra Mubarak de grandes proporções na região. A tensão causada pela confirmação dos mortos e feridos levou um grupo a incendiar sete edifícios públicos, incluindo o departamento de polícia, um tribunal e a sede local do Partido Nacional Democrata (PND) – legenda à qual pertence o presidente egípcio, Hosni Mubarak.

No Cairo, os manifestantes permanecem na Praça Tahrir – epicentro da contestação popular contra o regime de Mubarak. De acordo com a organização não governamental de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch, 297 pessoas foram mortas durante os protestos no país desde 25 de janeiro.

Com informações da Agência Brasil e da Reuters

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