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Bolívia vive eleições em total normalidade, diz Unasul

EFE/Martin Alipaz Mulher aymara deposita seu voto. Eleiçõesdeste domingo devem confirmar reeleição de Evo Morales São Paulo – A presidenta do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), Wilma Velasco, informou hoje (12), […]

EFE/Martin Alipaz

Mulher aymara deposita seu voto. Eleiçõesdeste domingo devem confirmar reeleição de Evo Morales

São Paulo – A presidenta do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), Wilma Velasco, informou hoje (12), em La Paz, que as eleições deste domingo transcorrem normalmente em toda a Bolívia. Ao fazer um primeiro balanço do pleito, ela destacou o elevado índice de comparecimento às urnas.

“Com exceção de um caso registrado em La Paz, não houve nenhum problema. Foi tudo normal”, disse a presidenta do TSE em entrevista coletiva.

O coordenador da União de Nações Sul -Americanas (Unasul), Alejandro Tulio, também declarou que, até o momento em que falou à imprensa, no meio da tarde, nenhum incidente capaz de alterar o desenvolvimento das eleições havia sido registrado.

“Não houve informes de incidentes. Pelo menos em lugares onde os observadores da Unasul e outras missões estiveram. Nenhum integrante de qualquer outra missão me relatou ter conhecimento de algo que possa alterar o rumo desta jornada eleitoral”, disse Tulio.

Sessenta observadores integram o grupo da Unasul. Vinte e oito deles se encontram em território boliviano e 32 na Argentina, Colômbia, no Equador, Paraguai e Peru. Pouco mais de 6 milhões de bolivianos estão aptos a votar.

Em São Paulo

Os bolivianos que vivem no Brasil acordaram cedo para o dia de eleições presidenciais. Em São Paulo (SP), teve quem chegou ao colégio eleitoral às 6h, duas horas antes da abertura dos portões. Era só uma amostra do que seria o domingo de eleições na Bolívia, na capital paulista.

O grande comparecimento dos cidadãos surpreendeu até o Tribunal Supremo Eleitoral, órgão boliviano que organiza o pleito, que pediu reforço no policiamento. São Paulo foi a cidade com maior número de bolivianos aptos a votar fora do país: cerca de 35.700. Só ficou atrás de Buenos Aires, na Argentina.

Na Escola Domingos Faustino Sarmiento, no bairro do Brás, pela manhã havia longas filas e teve gente que levou mais de duas horas para votar. A grande movimentação se repetiu nos outros 12 colégios eleitorais da cidade, segundo o tribunal.

Com reportagens da Agência Brasil