Jornal Brasil Atual – Barretos 18ª edição

Confira nesta edição: Repressão em Barretos; Parceria política; Upa não funciona; Futebol está de mal a pior; Ensino Superior para todos

O período da ditadura militar, de 1964 a 1985 – golpe apoiado pela mídia comercial brasileira, conhecida hoje como PIG, o Partido da Imprensa Golpista – vigiou, prendeu e arrebentou muita gente pelo país. Barretos não passou ao largo. Pessoas e organizações da cidade – estudantes, sindicatos patronais e de trabalhadores, setores da Igreja e os notórios comunistas, caso entre nós de Elisa Branco – ficavam sob vigilância do Estado. Muitos foram mortos, e um dos casos mais escabrosos aconteceu com o jornalista Vladimir Herzog, em 1975, nas dependências do II Exército, em São Paulo. Muita gente contribuiu com isso. José Maria Marin foi um dos colaboradores.

Em 1980, nos extertores da exceção, Marin, mandava ver no governo paulista e já carregava consigo a mancha de servir e servir-se dos militares. O tempo passou e o mesmo homem, já octogenário, assumiu a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em 2012 – em lugar de outro sujeito suspeito, Ricardo Teixeira, que foi morar em Miami. Mas a lama veio à tona. Do passado, Marin é acusado de perseguir o jornalista Herzog. Do presente, de surrupiar medalhas de jogadores e de superfaturar em compras de salas para a entidade.

Enredado até o pescoço, Marin encontra amigos por aqui, como já os tinha em 1980 quando virou um cidadão barretense. A mancha maior foi tingida este mês pela Câmara Municipal, que aprovou uma moção de apoio do vereador Juninho Leite, do PTB, contra as “falsas declarações de que é vítima” tão excelsa figura. Durma-se com um barulho desses. É isso. Boa leitura!

Leia a edição completa:

 

Barretos 18 by redebrasilatual