Olimpíadas: vôlei feminino joga para ‘salvar a honra’ da modalidade
Desde a primeira medalha olímpica, em 1984, seleções de vôlei de quadra do Brasil ganharam ao menos uma medalha em todas as edições dos Jogos e estão sempre em finais desde 2004
Publicado 05/08/2021 - 21h57
São Paulo – A seleção feminina de vôlei entra em quadra às 9h desta sexta-feira (6) para lutar por uma vaga na final olímpica contra a Coreia do Sul. A equipe comandada pelo histórico técnico José Roberto Guimarães tem como missão manter a escrita vitoriosa da modalidade na história das Olimpíadas.
Desde a primeira medalha obtida pelo Brasil no vôlei de quadra, em 1984, em Los Angeles, com a chamada “geração de prata”, que contava com William, Renan (hoje técnico da seleção masculina), Montanaro, Xandó, Amauri e Bernard, o Brasil sempre chegou ao pódio com o feminino ou o masculino, muitas vezes com as duas equipes. O país também está presente nas finais de quadra desde 2004.
Na manhã da quarta-feira (4), o Brasil venceu o Comitê Olímpico Russo por 3 sets a 1 (23/25, 25/21, 25/19 e 25/22). A equipe está invicta com seis vitórias em seis jogos. Já a Coreia do Sul precisou de cinco sets para superar a Turquia nas quartas de final (17/25, 25/17, 28/26, 18/25 e 15/13). A seleção brasileira enfrentou as sul-coreanas na fase de grupos, batendo as rivais por 3 a 0.
Vôlei é modalidade que mais trouxe medalhas. Mas pode perder o posto
O vôlei chegou a Tóquio como a modalidade que mais trouxe medalhas para o Brasil em Olimpíadas, obedecidos os critérios do Comitê Olímpico Internacional, que considera o vôlei de quadra e o de praia a mesma modalidade. No total, são 23 medalhas.
No entanto, esse total já foi ultrapassado pelo judô, que agora soma 24 pódios, com as medalhas de bronze de Daniel Cargnin e Mayra Aguiar. Em ouros, o vôlei está na frente, mas agora empatado com a vela, com oito.
A seleção masculina ainda pode conquistar uma medalha, a de bronze, caso vença o duelo com a Argentina, programado para 1h15 da manhã deste sábado (7). O vôlei de praia do Brasil, pela primeira vez desde sua introdução nos Jogos, em 1996, ficou uma edição sem medalhas.
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