em busca do ouro

Bocha estreia nas Paralimpíadas nesta sexta

Modalidade, que trouxe ouro e prata ao Brasil nos Jogos de 2016, conta com 11 atletas em Tóquio. Saiba mais sobre o esporte

Matsui Mikihito/CPB
Matsui Mikihito/CPB
Porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos de Tóquio, Evelyn Oliveira treina bocha em Hamamatsu

São Paulo – As disputas da bocha começam na noite desta sexta-feira (27) nas Paralimpíadas de Tóquio, com jogos a partir das 22h40. A modalidade paralímpica é voltada a esportistas com grau severo de comprometimento físico-motor, por paralisia cerebral elevada ou lesões medulares.

O Brasil está presente com 11 atletas, delegação mais numerosa levada pelo país a uma edição dos Jogos Paralímpicos. Na classe BC1, competem Guilherme Moraes, Andreza de Oliveira e José Carlos Chagas. Já na BC2 estão Maciel Sousa, campeão em Pequim-2008, e Natalí Faria. Evelyn de Oliveira, porta-bandeira na cerimônia de abertura de Tóquio, e Evani da Silva, ambas ouro na Rio-2016, atuam com Mateus Carvalho na BC3. Na classe BC4, Ercileide da Silva tem a companhia de Eliseu e Marcelo dos Santos, prata no Jogos do Rio.

Como são as regras da bocha paralímpica

Na bocha da Paralimpíadas, todos competem em cadeiras de rodas e o atleta tem como objetivo lançar bolas coloridas em direção a uma branca, do mesmo tamanho, em uma quadra de 12,5 metros de comprimento por seis metros de largura. Cada bola que ficar mais próxima da branca soma um ponto no fim da rodada, valendo o mesmo para cada outra que estiver mais perto que as do rival.

Homens e mulheres não são divididos por gênero na bocha paralímpica, mas sim por classes, de acordo com o grau de deficiência físico-motora. A BC1 tem atletas que jogam com mãos ou pés, podendo ter um auxiliar que lhes entregue as bolas, o que não é permitido na BC2. Na classe BC3 estão atletas com maior comprometimento, que utilizam o apoio de uma calha para direcionarem os lançamentos e de um auxiliar, o calheiro.

A quarta classe é a BC4, na qual os competidores têm quadros severos de origem não cerebral, como os que possuem lesões medulares, e não podem receber auxílio. A modalidade conta com disputas individuais, em pares e por equipes, cada uma contando com seis atletas.

Com informações da Agência Brasil

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