programa eleitoral

Com segurança pública e Petrobras, Aécio e Marina atacam Dilma

Presidenta centra seu programa de TV na política educacional federal dos últimos quatro anos, sobretudo os programas Prouni, Pronatec, Ciências Sem Fronteiras e de cotas

reprodução/youtube

Programa de Dilma mostra discurso de estudante que comemora resultados do Pronatec na sua vida e na da família

São Paulo – A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, tentou hoje (9) capitalizar em seu programa na televisão denúncias de supostas irregularidades na Petrobras. Sem citar diretamente o caso divulgado no último fim de semana pela revista Veja, a ex-petista voltou a abordar a questão sob o ponto de vista da gestão, novamente sem referências à oponente Dilma Rousseff (PT).

A promessa é de que, eleita, vai gerenciar a estatal sem influência política. Também disse que irá valorizar técnicos e funcionários, refazer o plano estratégico e formar uma diretoria com pessoas respeitadas. A ex-ministra defendeu a valorização da educação desde a infância até a universidade, para que os “nossos jovens possam ser atendidos na idade certa e da forma certa”.

Já a candidata do PT destacou a política educacional federal dos últimos quatro anos, sobretudo os programas Prouni, Pronatec, Ciências Sem Fronteiras e de cotas, e prometeu, se reeleita, melhorar a qualidade do ensino básico, obrigando a matrícula de todas as crianças a partir de 4 anos na pré-escola até 2016 e a garantir que todas as crianças até 8 anos saibam ler, escrever e fazer as quatro operações matemáticas.

Além disso, prometeu implementar a educação em tempo integral em até 50% das escolas públicas e oferecer formação contínua aos professores. A apresentadora do programa de Dilma disse que “certa candidata” não quer dar prioridade à exploração do pré-sal, o que pode “sacrificar o futuro da educação e o futuro do Brasil”.

Aécio Neves (PSDB) atacou a administração Dilma para a segurança pública, apresentando-se como um pai de família que sabe “exatamente da preocupação que aflige hoje as famílias brasileiras” e dizendo que o governo federal tem fugido de “enfrentar o problema”.

O tucano mineiro prometeu que, se eleito, o tema será uma responsabilidade direta do presidente e prometeu reformar o Código Penal, para acabar com “essa história de bandido entrar na cadeia por uma porta, e, no dia seguinte, sair pela outra” e rever a lei de maioridade penal, reduzindo para 16 anos a idade para crimes hediondos.

Leia também

Últimas notícias