Grito pela Educação

Presidente da CUT-SP diz que governo desorganiza ensino estadual

Douglas Izzo detalha consequências do fechamento de escolas promovido por Alckmin e convoca mobilização para hoje (29)

reprodução/UBES

Grito pela Educação reúne professores, pais e alunos em novo ato hoje (29) contra o fechamento de escolas

São Paulo – Professores, pais e alunos vão às ruas hoje (29), em São Paulo, contra o fechamento de escolas decorrentes da proposta do governo Alckmin de ‘reorganizar’ a educação do estado. Para o presidente da CUT-SP e diretor da Apeoesp (sindicato dos professores da rede pública), Douglas Izzo, “o governo está instaurando a desorganização e a bagunça” e vai prejudicar estudantes e trabalhadores da educação.

Em entrevista à Rádio Brasil Atual, o sindicalista lembra que no início do ano foram fechadas 6.390 salas do período noturno, o que, considerando os novos fechamentos, coloca em risco situações do trabalhadores da educação. “O fechamento de escolas vai representar a demissão de professores, em especial os temporários. Na situação do professor efetivo, poderá haver uma diminuição da jornada.”

Douglas disse que as medidas de ajuste promovidas pelo estado não se restringem à educação e afetam também áreas como a saúde e a Fundação Casa, entre outros, além da extinção de órgãos importantes, como a Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap).

Ouça a entrevista na Rádio Brasil Atual: