Para contrapor teorias econômicas convencionais de desenvolvimento, um seminário em Fortaleza nesta segunda-feira (28) usa iniciativas de economia solidária para discutir o conceito de “Felicidade Interna Bruta (FIB)”. Sustentabilidade e os limites do instrumento de medição de riquezas – o Produto Interno Bruto (PIB) são dois dos temas discutidos.

Experiências de crédito solidário, como o Banco Palmas e a Rede Brasileira de Bancos Comunitários, são o ponto de partida para discutir questões como bem-estar social e o meio ambiente no debate sobre desenvolvimento. O seminário “Novos paradigmas de desenvolvimento: Felicidade Interna Bruta (FIB)” acontece no auditório da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará

O economista Ladislau Dowbor, professor da PUC de São Paulo abre o evento para apontar as deficiências do PIB na aferição do desenvolvimento local. Susan Andrews, coordenadora pelo FIB no Brasil, discute o conceito, enquanto Joaquim Melo fala sobre bancos comunitários.

O índice Felicidade Interna Bruta inclui o bem estar emocional, social e ambiental para medir a situação de uma localidade. Criada a partir de uma experiência de 1972 no Butão, há indicadores relacionados a saúde, educação e padrão de vida.

No Brasil, uma conferência nacional deve discutir a questão em novembro em Foz do Iguaçu (PR). O seminário de Fortaleza é realizado pelo Instituto Visão Futuro-Ceará e do Banco Palmas.