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Concessão do Galeão tem oferta quase 300% superior ao lance mínimo

No caso de Cofins, maior ágio oferecido por empresas é de 28%

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No caso do Galeão (RJ), que recebe 17,5 milhões de passageiros por ano, a concessão será de 25 anos

São Paulo – Os lances para obtenção dos direitos de ampliação, manutenção e exploração do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, foram concluídos hoje (22) de manhã com ágio de até 293%. O mínimo estipulado pelo governo era de R$ 4,82 bilhões, mas os consórcios interessados apresentaram propostas bem acima, sendo a maior delas de R$ 19 bilhões.

Também foram feitos lances para o Aeroporto de Cofins, em Minas Gerais. Nesse caso, o mínimo era de R$ 1,09 bilhão, e a proposta máxima ficou em R$ 1,8 bilhão – ágio de 65%.

Foram cinco lances para o Galeão e três para Cofins. Juntos, os dois aeroportos movimentam 14% do total de passageiros do país, 10% da carga e 12% das aeronaves do tráfego aéreo brasileiro.

No caso do Galeão, que recebe 17,5 milhões de passageiros por ano, a concessão será de 25 anos, podendo ser prorrogado uma vez, por mais cinco anos. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a expectativa é que 60 milhões de passageiros utilizem o aeroporto em 2038, ano em que acaba a concessão.

Em relação a Confins, a concessão é de 30 anos, também com possibilidade de prorrogação por mais cinco anos. Atualmente, o movimento é 10,4 milhões de passageiros/ano. Ao fim da concessão, a expectativa é 43 milhões.