Mercado formal

País tem 2º melhor fevereiro na criação de empregos com carteira assinada

Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Emprego, em atividade desde 1992, registrou saldo de 261 mil vagas com carteira no mês passado

Rogerio Cassimiro/Folhapress

Setor de Ensino, com mais de 48 mil novas vagas e alta de 3,18%, teve desempenho recorde para o mês

São Paulo – O saldo de empregos com carteira assinada no país em fevereiro foi de 260.823. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgado na tarde de hoje (17), o resultado é segundo melhor para o mês da série histórica, sendo superado apenas pelo de fevereiro de 2011, de quase 281 mil vagas. A diferença positiva entre o número de contratações e demissões no primeiro bimestre do ano é de 302.190 (crescimento de 0,74% no estoque de empregos formais, que hoje atinge 41 milhões). “Tal comportamento mostra uma reação do mercado de trabalho, considerando que esta criação expressiva de empregos só foi observada pela última vez em abril de 2011 (272.225 novas vagas)”, diz o ministério.

Em 12 meses completados em fevereiro, o Caged apresentou um acréscimo de 1.157.709 postos de trabalho, representando uma expansão de 2,91% no estoque. O saldo acumulado nos 37 meses de governo da presidenta Dilma Rousseff, iniciado em janeiro de 2011, é de de 4.772.643.

Caged Fevereiro 2014

O crescimento do estoque alcançou todos os setores com registros no cadastro. Em números absolutos, os destaques foram para os serviços (com ampliação de 143.345 vagas, saldo recorde para o período), indústria de transformação (mais 51.951 postos, o terceiro maior resultado para o mês) e construção civil (saldo de 25.055).

A indústria de transformação apresentou melhora de 0,62% em relação a janeiro devido à expansão em 11 dos 12 segmentos que a integram. Segundo o MTE, os ramos industriais que sobressaíram, em termos absolutos, foram: produtos alimentícios (12,5%), calçados (2,13%), química (0,74%), borracha (1,88%), têxtil (0,60%), mecânica (0,63%). O segmento de material de transporte foi o único a registrar queda (-0,01%, entendida como relativa estabilidade).

Dos mais de 1,1 milhão de empregos criados em 12 meses, 592.345 foram no setor de serviços (expansão de 3,61%), 310.667 no comércio (3,51%), 124.097 na indústria (1,49%), 97.317 na construção civil (3,14%) e 18.578 na administração pública (2,05%).

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