Mercado de trabalho

Emprego no setor privado cai, trabalho por conta própria cresce

Ainda segundo a Pnad Contínua, mulheres são maioria entre os desempregados. Adultos de 25 a 39 anos representam 37%

São Paulo – Entre os mais de 92 milhões de ocupados no país, o único grupo que cresceu no terceiro trimestre, em relação a igual período de 2014, foi o de trabalhadores por conta própria. Eles representavam 23,3% do total, e agora são 24,1%. Os empregadores, com estabilidade, tiveram pequena variação positiva, de 4,1% para 4,4%. E o maior grupo, o de empregados no setor privado, caiu mais de um ponto percentual: de 50,8% para 49,5%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada na manhã de hoje (24) pelo IBGE.

Os empregados no setor privado somam agora 45,6 milhões, enquanto os por conta própria aumentaram para 22,2 milhões. Estáveis (12,5% do total), os empregados no setor público são 11,5 milhões. Os trabalhadores domésticos, 6 milhões (sendo 2,8 milhões na região Sudeste), continuam em 6,5% do conjunto dos ocupados.

Ainda pela Pnad, no terceiro trimestre as mulheres eram pouco mais da metade (51,2%) dos quase 9 milhões de desempregados. Entre as regiões brasileiras, elas só não eram maioria no Nordeste (48,9%). Os adultos de 25 a 39 anos representam 37% dos desempregados e os jovens de 18 a 24 anos, 33,1%.

Mais da metade (também 51,2%) dos desempregados tinham completado pelo menos o ensino médio, 25,9% não  haviam concluído o ensino fundamental e 8,8% tinham nível superior completo. Segundo o IBGE, esses resultados não têm alteração significativa ao longo da série histórica.

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