Ruínas são pano de fundo para ‘Falando Grego’

Comédia com Nia Vardalos, a estrela de 'Casamento Grego', estreia nesta sexta-feira

(Foto: Divulgação)

São Paulo – Para quem já estava sentido saudades de Nia Vardalos, a estrela de “Casamento Grego”, ela está de volta às telas brasileiras, poucos meses depois de “Eu Odeio o Dia dos Namorados”, com “Falando Grego”, comédia que estreia em todo Brasil nessa sexta-feira (11), em cópias legendadas e dubladas.

Nascida no Canadá, de ascendência grega, Nia não conseguiu estrelar nenhum filme de sucesso depois de “Casamento Grego”, de 2002. Em abril passado, chegou ao Brasil o fraco “Eu Odeio o Dia dos Namorados”, escrito e dirigido por ela, que não ajudou a levantar sua carreira de atriz.

O novo filme se passa na Grécia, onde Nia trabalha como guia turística, profissão que vem bem a calhar, pois em seus filmes nunca tira o sorriso do rosto. Ela é Georgia, uma professora universitária norte-americana que foi lecionar na terra de seus ancestrais, mas, depois de perder o emprego, passa a acompanhar grupos de turistas para uma decadente empresa de excursões. Seu colega de trabalho, Nico (Alistair McGowan), sempre fica com os melhores grupos e o melhor ônibus.

Por essa e por outras, Georgia está disposta a largar o novo trabalho depois de acompanhar um último grupo e voltar para os EUA. Mas esses turistas vão mudar sua vida sem graça e fazê-la reencontrar o prazer de viver e, o melhor de tudo, um grande amor.

O grupo é composto por pessoas dos mais diversos tipos – todos com uma história delicada de amor e de vida que se desenvolverá em algum lugar entre a Acrópole e a Ágora. Mas os personagens são interpretados por atores que parecem estar mais preocupados com o cachê. Pena que entre eles estejam alguns do porte de Richard Dreyfuss e da comediante do “Saturday Night Live” Rachel Dratch.

Há também o motorista rude, com aparência de homem das cavernas, interpretado pelo grego Alexis Georgoulis, que no final do filme se revelará um verdadeiro deus grego. Mas ele é o único grego bem visto nesse filme, pois os demais personagens não parecem se importar em mentir, enganar ou ser bem grosseiros com os turistas.

O melhor em “Falando Grego” são as ruínas da Grécia Antiga, visitadas por Georgia e seus turistas. Ao contrário de Nico, que leva seu grupo para feiras e lojas de souvenirs, a moça prefere as ruínas. Pena que os turistas nunca estejam interessados nas antiguidades.

Fonte: Reuters

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