A vida das famílias de plantadores de fumo, suas condições de trabalho, de saúde e de renda são abordadas pelo jornalista João Peres na reportagem de capa da edição de julho da Revista do Brasil. Ele viajou ao interior do Paraná para mostrar que a produção da matéria-prima para a bilionária indústria do tabaco é nociva muito antes de chegar aos fumantes. Em outra matéria, Maurício Thuswohl analisa a violência contra ativistas e assentados que denunciam os agressores da floresta.

Na entrevista do mês, Tom Cardoso conversa com Carlos Franklin de Araújo, o ex-militante gaúcho que ainda influencia a política do Rio Grande do Sul e nutre fraterna amizade com sua ex-mulher, a presidenta Dilma Rousseff.

Vitor Nuzzi destaca o debate em torno de uma reforma política que coíba a suscetibilidade de governos e parlamentares às pressões do capital. E aborda, em outra reportagem, a organização dos trabalhadores em seu local de trabalho como forma de aprimoramento das relações trabalhistas e de fortalecimento do diálogo e da democracia.

Em seu 2º Encontro Nacional, os blogueiros progressistas cobraram ações efetivas na regulação das telecomunicações – um aspecto discutido por Lalo Leal Filho em seu artigo que critica a exposição infantil ao lixo televisivo.

Há ainda os 50 anos da Rede da Legalidade, movimento liderado por Leonel Brizola, no Rio Grande do Sul, que barrou a tentativa de golpe de Estado após a renúncia de Jânio Quadros, em 1961. E o lançamento da série de documentários Era Vargas, produzidos pelo cineasta Eduardo Escorel.

Em artigo, Mauro Santayana analisa que, sendo mais enfáticos contra as privatizações, trabalhadores e estudantes não estariam contrariando projeto do governo Dilma, mas apoiando-o. Renato Pompeu discorre como o futebol, contaminado por elitismo, racismo, machismo e homofobia, é capaz de unir pessoas contra tudo isso. E mais: um alerta para os riscos do HPV, maior causador de câncer do colo do útero; a vida de uma comunidade guarani em Boraceia (SP); dicas culturais e a crônica de Mouzar Benedito sobre gente que não abre a mão nem para dar bom-dia.