Emoções

Entre o amor e a frustração, Taís Alvarenga se revela no álbum ‘Coração Só’

Cantora e pianista é a convidada do programa 'Hora do Rango' desta quarta-feira

Divulgação/Rael Barja
Divulgação/Rael Barja
"O objetivo desse álbum é trazer à tona as sensações mais extremas e até comuns", explica Taís Alvarenga

São Paulo — A cantora, compositora e pianista carioca Taís Alvarenga é a convidada do programa Hora do Rango desta quarta-feira (11), a partir do meio-dia, na Rádio Brasil Atual. A artista estreou em 2018 com o álbum Coração Só, obra autobiográfica em que narra os altos e baixos das relações amorosas, como uma espécie de roteiro de filme romântico. 

“O tempo do amor não é o tempo do mundo. Vivemos esse paralelo cruel, onde o tempo do mundo não para para esperar que a dor tenha tempo de se acomodar. Num mundo de pressas, o que é profundo fica com estigma de drama. Ter que tirar um amor do peito é ter que arrancar um pedaço de si mesmo”, define Taís. “O objetivo desse álbum é trazer à tona as sensações mais extremas e até comuns – já que são tão humanas – desse abismo que é viver o amor e a frustração de seu fim prematuro.”

Segundo ela, a maior parte das canções existia há algum tempo, inclusive gravadas, mas ainda faltava encontrar os arranjos certos. As referências eram o grupo inglês Portishead, o norte-americano Anderson Paak e os franceses Camille e Woodkid, entre outras. Assim, a produção do álbum “ideal” nasceu em parceria com Pupillo, da banda Nação Zumbi.

Com uma infância no ambiente da igreja, Taís Alvarenga cedo despontou para a música. Aos 6 anos, já dedilhava o piano, e aos 7 fez sua estreia em público, na igreja. Começou a estudar piano aos 8. Após uma pausa na adolescência, tinha 18 anos quando entrou para a trupe de Oswaldo Montenegro, integrando elencos de três peças.. Em 2007, ganhou uma bolsa para estudar na Berklee College of Music, em Boston, Estados Unidos, onde se formou em trilha para filmes.

O programa

Hora do Rango, apresentado por Colibri Vitta e premiado pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), recebe ao vivo, de segunda a sexta-feira, ao meio-dia, sempre um convidado diferente com algo de novo, inusitado ou histórico para dizer e cantar. Os melhores momentos da semana são compilados e reapresentados aos sábados e domingos, no mesmo horário.