Ator Tyler Mane na estreia de ‘X-Men’

Remake de 'Halloween' chega com 2 anos de atraso, ele faz parte da onda de reciclar sucessor de terror em refilmagens

São Paulo – Seguindo a onda do momento, de reciclar sucessos do terror em refilmagens, chega aos cinemas brasileiros com dois anos de atraso, devido a problemas de distribuição, o remake de “Halloween”.

Desta vez, o músico e diretor Rob Zombie (“A Casa dos 1000 Corpos” e “Rejeitados Pelo Diabo”) assume o lugar que originalmente foi de John Carpenter, criador da série ao lado de Debra Hill, em 1978.

A franquia conta com oito filmes – fora essa refilmagem -, além de romances baseados nos roteiros e gibis. Neste novo começo, Zombie, que também assina o roteiro, deixa de lado o clima de sugestão da atmosfera do original para dar explicações sobre o comportamento do psicopata Michael Myers (Tyler Mane, do primeiro “X-Men”). Assim, o que era apenas um prólogo curto sobre a infância do personagem, ganha mais tempo na tela.

Mike é um garoto estranho, sem amigos, filho de uma stripper, vivida pela mulher do diretor, Sheri Moon-Zombie. Ela é a única pessoa a dar atenção ao menino, que sofre abusos da irmã mais velha (Hanna Hall) e do padrasto (William Forsythe), além das outras crianças na escola que zombam dele por causa da profissão da mãe.

Quando se descobre que ele tortura e mata animais, o garoto decide que chegou a hora de por para fora seus instintos e provoca uma matança numa noite de Halloween, poupando apenas a mãe e a irmã caçula. Mandado a um sanatório de segurança máxima, o menino fica sob os cuidados do Dr Loomis (Malcolm McDowell, de “A Laranja Mecânica”).

Sem obter nenhum progresso, Myers consegue fugir 15 anos depois, e vai para a antiga casa de sua família – agora, um local abandonado. Mais tarde, o psicopata reencontra a irmã, Laurie (Scout Taylor-Compton, de “Um Crime Americano”), adotada por outra família.

Myers não se contenta em atormentar a irmã e as amigas dela. Novamente, o personagem promove uma matança, poupando apenas Laurie. Persegui-la, usando uma máscara, se torna a obsessão do maníaco.

No original, Jamie Lee Curtis, com 30 anos na época do primeiro filme, assumiu o papel da eterna perseguida e participou de outros filmes da série, inclusive “Halloween Ressurreição” (2002), que era o último, até a chegada desse remake. Agora, é a vez de Scout Taylor-Compton soltar as cordas vocais enquanto foge do assassino.

No Brasil, “Halloween – O Início” não foi exibido previamente para a imprensa. Mas nos Estados Unidos, onde estreou em 2007, o longa de Rob Zombie recebeu críticas bem negativas. ‘A literalidade do filme’, diz a resenha da “Variety”, “não apenas desmistifica a força destrutiva, como levanta questões de lógica que não importavam antes (como por exemplo, como ele ficou tão forte fisicamente se passou 15 anos sentado numa cela?)”.

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Fonte: Reuters