valorização

Agenda cultural da periferia chega a sua centésima edição

Neste mês, a agenda comemora 9 anos de existência; 50 mil artistas tiveram seu trabalhos divulgados

Reprodução/TVT

Em nove anos, um milhão de exemplares foram distribuídos e a programação chegou à 5 milhões de pessoas

São Paulo – De olho no caldeirão de cultura sem visibilidade e divulgação, a ONG Ação Educativa organiza a Agenda Cultural da Periferia. Em sua centésima edição, o guia é parte da valorização da cultura popular urbana fora do centro expandido de São Paulo.

Em entrevista à repórter Michelle Gomes, da TVT,  o coordenador da Ação Educativa, Eleilson Leite, explica que o guia, criado em 2007, foi influenciado pelo hip-hop. “Sempre existiu cultura na periferia, mas com o hip-hop isso ficou mais evidente, porque ele afirmou o orgulho periférico, algo que era pejorativo antes. Isso animou muitos grupos como de teatro e sarau.”

Em maio, a agenda comemora nove anos de existência. Nesse período, um milhão de exemplares foram distribuídos e a programação da periferia chegou a 5 milhões de pessoas. Além disso, quase 10 mil eventos foram promovidos e 50 mil artistas tiveram seu trabalhos divulgados.

Os guias da mídia comercial abrangem apenas o centro expandido e o mapa cultural de São Paulo vai além dele. Muitos artistas nunca foram divulgados, tanto que rapper Criolo apareceu pela primeira vez em 2007, na Agenda Cultural da Periferia“, afirma Leite.

Além da versão impressa, o guia também é divulgado na internet.

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