Para Alckmin, greve no metrô é ação de ‘grupelho radical’

Assembleia de metroviários de SP que decidiu pela greve. Para Alckmin, apesar da participação da categoria, greve é coisa de “grupelho” (©Almeida Rocha/Folhapress) São Paulo – O governador Geraldo Alckmin […]

Assembleia de metroviários de SP que decidiu pela greve. Para Alckmin, apesar da participação da categoria, greve é coisa de “grupelho” (©Almeida Rocha/Folhapress)

São Paulo – O governador Geraldo Alckmin classificou a greve dos metroviários de São Paulo, como uma “ação comandada por um grupelho radical com motivação política e eleitoral”. Ele afirmou que o governo já havia feito “proposta com aumento real” à categoria, e enfatizou o quanto pôde os transtornos causados pela paralisação aos usuários de transporte público na capital.

Alckmin foi entrevistado na manhã desta quarta-feira (23), primeiro dia da greve da categoria,  no jornal Bom Dia, São Paulo, da Rede Globo. A reportagem destacou que o governador havia cancelado todos os compromissos da agenda e despachava desde as 4h30, de seu gabinete, por conta “dos problemas no metrô”. “Estamos trabalhando para pôr os trens em circulação”, disse Alckmin.

Apesar de as imagens mostrarem uma assembleia lotada – que na noite anterior havia decidido pela greve, como forma de forçar o governo a negociar as reivindicações da categoria –, Alckmin lançou seu julgamento sobre o movimento dos trabalhadores. “A população está sendo cruelmente punida por um grupelho radical, que descumpre ordem judicial.”

Ele disse ainda – sem citar números – que a categoria já foi contemplada com aumento real nos salários. O argumento é rebatido pelos trabalhadores, que consideram a medida insuficiente (leia abaixo).   

A reportagem optou por entrevistar apenas o governador. Nenhum nenhum funcionário do Metrô ou representante do sindicato da categoria foi ouvido para debater as críticas de Alckmin.

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