Governo do Rio quer R$ 560 milhões para obras contra enchentes na Baixada Fluminense

Rio de Janeiro – O governo do Rio vai pedir um aporte de R$ 560 milhões para a realização de obras suplementares ao Projeto Iguaçu, consideradas fundamentais para evitar novas […]

Rio de Janeiro – O governo do Rio vai pedir um aporte de R$ 560 milhões para a realização de obras suplementares ao Projeto Iguaçu, consideradas fundamentais para evitar novas catástrofes com a que afetou a Baixada Fluminense na virada do ano em função da chuva.

No próximo dia 13, durante reunião com o governador Sérgio Cabral e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, vai apresentar uma lista de obras complementares ao projeto.

Segundo informações da Secretaria do Ambiente, o detalhamento foi requerido pelo próprio Lula em visita ao Rio. Os recursos vão financiar obras como a dragagem de rios, a construção de uma barragem de contenção de cheias no Rio Dona Eugênia, na Área de Proteção Ambiental de Gericinó-Mendanha, em drenagens emergenciais e na construção de um dique-estrada entre a Rodovia Washington Luiz e a Via Dutra.

O governo do Rio tem também como prioridade a retirada das famílias que vivem às margens dos rios da Baixada. Segundo Marilene Ramos, já foram retiradas 550 famílias e pelo menos mil ainda serão retiradas e realocadas em unidades habitacionais que estão sendo construídas pela Cehab, dentro do Projeto Iguaçu em São João de Meriti, Belford Roxo e Mesquita para onde serão realocadas essas pessoas.

A Coordenação dos Programas de Pós Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) já fez um levantamento das áreas da Baixada Fluminense que precisam estar desocupadas. O estudo será será apresentado aos prefeitos da região pelo vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, em uma reunião a ser realizada nesta terça-feira.

Avaliação da Secretaria do Ambiente indica que, nos dois primeiros anos de implantação, o Projeto Iguaçu já viabilizou a retirada de 1,8 milhão de metros cúbicos de lama e lixo dos rios da Baixada, além de carcaças de carro, pneus e até sofás.

O projeto conta com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam), e consiste numa série de intervenções estruturadoras nas bacias dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí.

“O objetivo é evitar a reincidência dos fatores de desequilíbrio ambiental nas cidades de Nova Iguaçu, Mesquita, Belford Roxo, Nilópolis, São João de Meriti e Duque de Caxias, e em bairros da zona oeste do Rio, como Bangu e Senador Câmara”, esclarece a secretaria.

Fonte: Agência Brasil

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