São Paulo – Diferente do publicado pela RBA na última segunda-feira (27), o governo estadual não colocou em leilão os terrenos em que houve mobilização dos moradores no ano passado. As áreas das ruas Tibiriçá, 675, e Sônia Ribeiro, 679, citadas na reportagem, ficaram fora dos leilões que ocorrem a partir de fevereiro.

Em nota, a Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento Regional de São Paulo, informou que: “diferente da reportagem publicada em 27 de janeiro, sobre o leilão de áreas na região do Brooklin, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo publicou a alienação de somente 42 imóveis, e não de 60 como foi afirmado, excluindo todos aqueles onde identificamos que estavam ocupados por diversas famílias.

No caso citado da Rua Tibiriçá, 675, não houve nenhuma publicação, ou seja, a área não está à venda e – conforme acordado com os representantes dos moradores em reunião em setembro de2013 – está sendo encaminhada para um estudo de mérito social, assim como todas as demais 17 áreas identificadas como de vulnerabilidade.

Reafirmamos que os 42 imóveis em alienação estão vagos, ociosos, utilizados por comércios e/ou usos irregulares que não atendem o interesse público. A concorrência tem como objetivo regularizar a situação jurídica dos imóveis.”

Leia mais:

• Alckmin remarca leilões de áreas onde vivem ao menos 400 famílias
• Alckmin leiloa terrenos onde vivem 400 pessoas; e sequer comunica as famílias
• Justiça barra tentativa de Alckmin de vender terrenos com 400 famílias dentro
• Justiça autoriza Alckmin a leiloar terrenos públicos onde moram 400 famílias