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MEIs e produtores rurais do RS poderão acessar crédito do BNDES

Empréstimo do BNDES poderá ser quitado em até 5 anos, sem juros, com dois anos de carência, no limite máximo de R$ 2,5 milhões

Divulgação/Marinha
Divulgação/Marinha
Para acessar recursos do BNDES Crédito Solidário, produtores e microempreendedores devem buscar instituições financeiras conveniadadas

Agência Brasil – Produtores rurais, microempreendedores individuais (MEIs) e micro, pequenos e médios empresários das cidades gaúchas atingidas pelas últimas enchentes naquele estado poderão acessar os recursos disponibilizados pela nova linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), chamada Programa BNDES Crédito Solidário, por meio de instituições financeiras credenciadas que atuam no Rio Grande do Sul.

O BNDES divulgou a informação nesta quarta-feira (13). Assim, quem desejar acessar a linha de crédito de R$ 1 bilhão deve procurar bancos comerciais, bancos cooperativos, cooperativas de crédito, bancos de desenvolvimento e agências de fomento, que farão o repasse dos recursos do BNDES.

Esses recursos serão corrigidos somente pela atualização da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Na prática, isso significa uma taxa de juros real igual a zero para os tomadores do empréstimo. Eles poderão empregar os recursos como capital de giro. E terão até cinco anos para quitação da dívida, incluídos nesse prazo até dois anos de carência.

Reconstrução

Conforme afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a nova linha de crédito é um passo importante para a reconstrução da economia gaúcha. “Uma linha nova, com as condições mais favorecidas possível: sem juros, cinco anos para pagar e dois anos de carência”, destacou.

Os empresários que não têm possibilidade de oferecer bens como garantia de suas operações de crédito terão os empréstimos assegurados pelo fundo garantidor do governo federal administrado pelo BNDES, que é o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC). Desse modo, o valor máximo de cada empréstimo será de R$ 2,5 milhões. 


Por Alana Gandra, da Agência Brasil