Ação humanitária

Governo federal cria comitê de comunicação para auxiliar regiões afetadas pelo ciclone no Sul

O governo federal criou mais um mecanismo de apoio às vítimas do ciclone na região Sul. Esforços estarão em áreas de logística e reestabelecimento das telecomunicações

Divulgação/PrefeituraPOA
Divulgação/PrefeituraPOA
São 47 mortes de acordo com o mais recente boletim da Defesa Civil. Contudo, mais nove pessoas estão desaparecidas e 342.605 necessitam de assistência

São Paulo – O Ministério das Comunicações anunciou hoje (13) a criação de um comitê de crise com o objetivo de prestar apoio ao Rio Grande do Sul na restauração dos serviços de telecomunicações. O grupo também fortalecerá as operações humanitárias em áreas afetadas pelo ciclone extratropical que atingiu amplas áreas do estado no início deste mês. A portaria que estabelece a formação do comitê já está publicada no Diário Oficial da União. Não há prazo específico para sua duração.

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, enfatizou o compromisso de não medir esforços até a restauração da normalidade na região. Para isso, ressaltou a importância da comunicação para o eficaz desempenho das equipes de assistência humanitária. Ele disse que “a comunicação, especialmente por meio da internet, é também um direito que devemos garantir a todos”.

Ainda de acordo com o ministro, o sinal de telefonia móvel já retornou em 39 cidades nos dias subsequentes ao evento. Além disso, autoridades em parceria com o setor privado instalaram 13 antenas de banda larga via satélite em municípios como Encantado, Roca Sales, Muçum, Santa Tereza, Lajeado e Arroio do Meio.

Ciclone e calamidade pública

Desde o dia 4 de setembro, fortes chuvas e inundações impactaram 98 municípios no estado. São 47 mortes de acordo com o mais recente boletim da Defesa Civil. Contudo, mais nove pessoas estão desaparecidas e 342.605 necessitam de assistência. Inicialmente, após o desastre natural, cerca de 4.794 pessoas ficaram desabrigadas, mas esse número foi reduzido para 2.318 à medida que a ajuda chegou à região.

O comitê de crise será liderado pelo ministro das Comunicações e contará com a participação de seis membros adicionais do ministério. Além disso, participarão dois representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e dois da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios). As responsabilidades do grupo incluem a coleta de informações e a definição de prioridades relacionadas aos danos sofridos pelos sistemas de telecomunicações, além de coordenar doações e fornecer apoio logístico.

Com informações da Agência Brasil