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Internautas protestam contra avanço da fome no governo Bolsonaro

Hashtag #contraafomeforabolsonaro aparece entre as mais comentadas do Twitter nesta quinta-feira (14)

Reprodução
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São Paulo – O termo #ContraAFomeForaBolsonaro foi o mais citado no Twitter durante parte da manhã desta quinta-feira (14). O protesto virtual ocorre em meio a relatos de pessoas que buscam pés de galinha, peles e carcaças de animais para se alimentar. É o retrato da insegurança alimentar que assola o país, e que se agravou durante a pandemia.

Movimentos sociais, organizações não governamentais, partidos, políticos, artistas e internautas participaram do tuitaço. Nas mensagens, apontam o governo do presidente Jair Bolsonaro como um dos responsáveis pelo avanço da fome, devido à falta de políticas que garantam alimentação de qualidade aos mais pobres.

´Por outro lado, o agronegócio também é apontado como um dos vilões, dado que a produção voltada para a exportação encarece o preço dos alimentos no mercado interno.

Além dos protestos virtuais, ações simbólicas desencadeadas por movimentos sociais nas cinco regiões do país também denunciam a fome. Em Brasília, por exemplo, integrantes das organizações que compõem a Via Campesina pintaram de vermelho a sede da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja). As manifestações também marcam o Dia Internacional de Ação pela Soberania Alimentar dos Povos, no próximo sábado (16).

De acordo com levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), 55% da população do Brasil sofria algum tipo de insegurança alimentar (grave, moderada ou leve) no final do ano passado. Além disso, quase 20 milhões de brasileiros afirmam que passam períodos de 24 horas sem ter o que comer.

Confira as principais manifestações


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