Violência

Instalação da CPI da USP na Assembleia paulista depende de acordo de líderes

Comissão foi proposta pelo deputado petista Adriano Diogo e possível devido a acordo costurado pelo líder do PT, João Paulo Rillo, facilitado pela gravidade das denúncias

Divulgação/Assembleia Legislativa

Lideranças da Assembleia devem discutir a partir de hoje viabilidade regimental da comissão

São Paulo – A instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da USP na Assembleia Legislativa de São Paulo, para apurar violações de direitos humanos nas universidades do Estado de São Paulo, garantida na quarta-feira (26), após acordo costurado pelo líder do PT na casa, deputado João Paulo Rillo, depende agora de acordo de lideranças para se viabilizar em curto prazo.

Existem cinco CPIs na frente da comissão proposta pelo deputado petista Adriano Diogo para apurar os abusos nas universidades estaduais. Segundo o regimento da casa, para a CPI da USP “furar a fila” e ser instalada antes das que estão à frente, é preciso um acordo de líderes, que deve ser discutido a partir de hoje (2) no plenário.

As comissões à frente da CPI da USP propõem apurar áreas contaminadas por indústrias no estado (autoria da deputada Vanessa Damo-PMDB), irregularidades na Fundação para o Desenvolvimento da Educação do estado (Enio Tatto-PT) e problemas na telefonia móvel (Orlando Morando-PSDB), as três em funcionamento. Cartelização da citricultura (Barros Munhoz-PSDB), obesidade infantil e prática de vandalismo (Estevam Galvão-DEM) aguardam instalação. Só podem funcionar cinco CPIs ao mesmo tempo.

Adriano Diogo se reuniu no início da tarde de hoje, pouco antes do início da audiência pública sobre o tema, com representantes do Ministério Público no parlamento, para discutir a violência no sistema de educação paulista.

Segundo o líder do PT na Assembleia, a gravidade das denúncias que chegaram à Comissão de Direitos Humanos da casa facilitou o acordo para a instalação da CPI.

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