'Ciência da Fome' aborda a insegurança alimentar no Brasil

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Podcast ‘Ciência da Fome’ aborda o enfrentamento da insegurança alimentar no Brasil

Podcast ‘Ciência da Fome’ vai ao ar todas as sextas-feiras na Rádio Brasil Atual e também está disponível em plataformas de streaming

Por Redação RBA

Publicado 17/12/2022 - 09h30

Leonardo França/BDF

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São Paulo – Foi ao ar na última semana o podcast “Ciência da Fome”. É a primeira produção autoral da Rádio Tertúlia, comandada pela jornalista Bia Pasqualino. O projeto conta com apoio do Instituto Serrapilheira e divulgação na Rádio Brasil Atual. Em pauta, o papel da ciência no cenário nacional de combate à fome.

O podcast aborda temas como insegurança alimentar, subnutrição, alimentação sustentável, modelo de agricultura e acesso a comida. Na primeira temporada, a jornalista entrevistou personalidades como o teólogo Frei Betto, o ex-presidente da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO-ONU) José Graziano, o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) João Pedro Stédile, e o coordenador da Pastoral do Povo da Rua Padre Júlio Lancelotti.

Os fios condutores do podcast são contribuições do geógrafo Josué de Castro (autor de “Geografia da Fome”) e da escritora Carolina Maria de Jesus (autora de “Quarto de despejo”). A produção traz ainda diversas iniciativas de ações solidárias de São Paulo, Maranhão, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Pernambuco.

Inicialmente, o podcast está dividido em cinco episódios de 30 minutos. Os episódios vão ao ar todas as sextas-feiras nos principais serviços de streaming voltados ao áudio. Já na Rádio Brasil Atual, 98,9 FM, o material vai ao ar também às sextas-feiras, às 9h.

A Rádio Brasil Atual veiculou o episódio de estreia na última sexta-feira (9). O episódio é chamado “Só ar no estômago”. O Padre Júlio Lancellotti, que atende há 40 anos pessoas em situação de rua na capital paulista, foi o entrevistado. Também em discussão, a realidade da fome e a atuação da ciência entre a população de favelas do Rio de Janeiro (Complexo da Maré) e de aldeias indígenas no Mato Grosso do Sul (Povo Guarani Kaiowá).