Plano de direitos humanos é ‘tentativa de cubanização’

O site dos Democratas nesta terça-feira (12) traz como destaque do dia a frase do senador Demóstenes Torres (GO), sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos: “Esse projeto é uma […]

O site dos Democratas nesta terça-feira (12) traz como destaque do dia a frase do senador Demóstenes Torres (GO), sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos: “Esse projeto é uma tentativa de cubanização do Brasil. É uma proposta de um psicopata ideológico.” No blog do partido, falam em “ameaça à Democracia e ao Estado de Direito”

Já o candidato tucano à presidência e governador de São Paulo, José Serra, se cala e em O Estado de S. Paulo diz que vai avaliar no fututo, como aponta o blog do jornalista Luis Nassif. No entanto, seu partido, o PSDB, o senador Arthur Virgílio (AM) deixa claro que mexer no passado é abrir feridas, “algo absolutamente provocativo”. 

A melhor tradução para os “pensamentos” acima vem do jornalista Luiz Carlos Azenha. “A elite brasileira não está acostumada com a democracia. Está acostumada a não consultar ninguém, nem a população, nem a sociedade civil organizada. É a famosa democracia ‘dos de cima’. Através dos meios de comunicação, a elite brasileira imporá uma derrota não ao governo Lula, mas ao princípio de que o Brasil pode ser governado por mais do que meia dúzia de pessoas. É uma derrota de todo o processo de participação, que inclui as conferências de comunicação, de saúde, de Direitos Humanos etc.”

No blog Vi o Mundo, Azenha também faz uma seleção sobre o tema na mídia. Vale a pena conferir os “guerrilheiros torturadores” inventados pelo Jornal da Band, a entrevista de Paulo Sergio Pinheiro à rádio CBN e o artigo escrito pelo professor de sociologia Gilson Caroni Filho à Carta Maior.

A Revista do Brasil, na edição de janeiro, o tema também está presente. Eloisa Aragão escreve sobre a revisão da Lei da Anistia, usada como argumento para não punição dos que praticaram e disseminaram a tortura e a barbárie.