No Twitter, Bicudo faz confusão entre ‘Shakira’ e ‘Sakineh’ ao elogiar posição de Dilma

(Imagem: Reprodução) São Paulo – O jurista Hélio Bicudo, ativista e presidente da Fundação Interamericana de defesa dos Direitos Humanos, se equivocou nesta sexta-feira (10) ao se referir à iraniana […]

(Imagem: Reprodução)

São Paulo – O jurista Hélio Bicudo, ativista e presidente da Fundação Interamericana de defesa dos Direitos Humanos, se equivocou nesta sexta-feira (10) ao se referir à iraniana condenada à morte por apedrejamento. Pelo Twitter, em um raro elogio à presidente eleita Dilma Rousseff, Bicudo acabou confundido Sakineh Ashtiani com a cantora colombiana Shakira.

“Gostei do pronunciamento da Dilma sobre a pena imposta a Shakira. A CF (Constituição Federal) manda privilegiar os Direitos Humanos nas relações internacionais”, afirmou em seu perfil. A referência é a declarações feitas por Dilma ao jornal norte-americano Washington Post. A presidente eleita afirmou que considera um erro o Brasil ter se abstido de votar a favor de resolução que condenou o Irã sobre o caso, em novembro deste ano.

A situação de Sakineh, setenciada em acusação de adultério, é motivo de preocupação de entidades que defendem direitos humanos e das mulheres. A União Europeia, Vaticano e Brasil já se manifestaram criticamente à decisão do Irã a respeito do caso. No caso do governo brasileiro, já foi oferecido asilo. Uma ONG alemã anunciou, nesta semana, a libertação da iraniana. A TV estatal do país do Oriente Médio, porém, desmentiu a informação.

De volta às críticas

Nos últimos anos, depois de se desfiliar do PT, Bicudo mantém uma posição crítica em relação ao partido e ao governo Lula. Entre os problemas está o que ele considera ser um risco de ataques às liberdades de imprensa e de expressão no país.

Em suas manifestações no Twitter nesta sexta, Bicudo também tratou da escolha dos próximos ministros da gestão Dilma, retomando o tom duro contra a petista. “No meu tempo, os presidentes escolhiam segundo a competência e probidade de seus ministros. os partidos opinavam, mas não impunham”, criticou.

Além de alfinetar a ascendência do PMDB e de outros partidos da base aliada na definição de pastas no próximo governo, o jurista ainda sugeriu que o possível nome para ocupar o Ministérios das Relações Exteriores, Antonio Patriota, seria fraco para o cargo. Por isso, diz ele, Celso Amorim “vai seguir”.