Cuiabá: no calor do Pantanal nem toda grama é para o gado pastar
Temperatura elevada será adversário para quem entrar em campo na Arena Pantanal
Publicado 03/06/2014 - 12h37
Mato Grosso é um polo do agronegócio (e do desmatamento, por consequência). Mas nem toda grama por lá é para pasto. Pelo menos é a aposta local ao erguer uma arena com 40 mil lugares, apesar de haver times de pouca expressão nacional (e mesmo regional).
Além do estádio, obras de mobilidade figuram entre os legados da Copa. Entre as críticas, oportunidades perdidas, como a de valorização do parque da Chapada dos Guimarães.
Vão transpirar no calor de mais de 30º C de Cuiabá os jogadores de Chile e Austrália (13/06), Rússia e Coreia do Sul (17/06), Bósnia Herzegovina e Nigéria (21/06) e Colômbia e Japão (24/06). E os torcedores também.
Em parte da série do Copa na Rede sobre as cidades-sede são apresentados, além de dados sobre o estádio em si, os legados (em clima de #VaiTerCopa) e os gargalos (na vibe do #NãoVaiTerCopa). Tudo é complementado por atrações municipais que merecem replay: cartões postais citados para lembrar que já existe uma cidade por ali e que nem só de futebol vive o Brasil. Termina a brincadeira com uma referência às principais torcidas locais, segundo alguma pesquisa de opinião mais ou menos polêmica (“É disso que o povo gosta”).
Estádio
Arena Pantanal
Capacidade de público
42.968
No Mapa
#VaiTerCopa
Arena Pantanal; 40 novos veículos do VLT; reforma no aeroporto; construção de três centros de treinamentos.
#NãoVaiTerCopa
Abandono de projeto de teleférico no parque da Chapada dos Guimarães; falta de clubes com tradição para ocupar os 40 mil lugares do estádio já que Mixto e Cuiabá, da capital, estão nas séries D e C; problemas na execução de obras civis.
Merece replay
Chapada dos Guimarães; Igreja do Rosário e São Benedito; Conjunto Arquitetônico e Urbanístico e Paisagístico de Cuiabá; Catedral Basílica do Senhor Bom Jesus do Cuiabá.
É disso que o povo gosta
Flamengo, Corinthians e São Paulo (Vetor Pesquisas 2009)