Dilma lança plano de governo para ações sociais
Lançamento do programa social de Dilma, em Brasília (Foto: Roberto Stuckert Filho/Divulgação) Brasília – A candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), disse na noite da quarta-feira (27) que […]
Publicado 28/10/2010 - 10h04
Brasília – A candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), disse na noite da quarta-feira (27) que uma meta a ser alcançada pelo país é a “erradicação da miséria extrema”, durante discurso de apresentação de seu plano de ações sociais, no auditório do Teatro dos Bancários, em Brasília.
“A questão social não é um adereço do programa de governo é o cerne de nosso governo. Não é possível conceber um desenvolvimento sem a melhoria da qualidade de vida das pessoas”, disse a petista. Ela ressaltou a importância do crescimento da economia, mas disse que o principal indicador “será saber se nós melhoramos a qualidade de vida das pessoas”.
“Não existe como conceber o desenvolvimento sem olhar como grande indicador a melhora nas condições de vida da população. Não é no PIB [Produto Interno Bruto] que olhamos se o Brasil melhorou ou não. É importante que a economia cresça, mas o indicador principal é se melhoramos as condições de vida das pessoas”, discursou a candidata.
Dilma afirmou que as políticas públicas implementadas pelo governo Lula, em especial o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), tiveram este norte.
A candidata usou o exemplo de ações como a revitalização dos portos brasileiros, a construção de navios e plataformas em estaleiros nacionais, além dos investimentos na construção civil para implementar o programa Minha Casa, Minha Vida, como fundamentais na geração de empregos e melhoria da qualidade de vida.
Mobilização
Dilma alertou ainda para o perigo do “salto alto” na reta final do segundo turno e do clima de vitória garantida. “De agora até dia 31 ninguém pode achar que já ganhou. Isso não dá certo, a gente fica confortável demais, orgulhoso demais e sobe demais no salto alto. Então, vamos colocar um salto bem baixinho e disputar até dia 31, voto por voto”, disse.
Edição: Fábio M. Michel