Lula diz que cobrança de IOF servirá para conter especulação

Coluna “O Presidente Responde” é publicada semanalmente em jornais de todo o país (Foto: Ricardo Stuckert/Pr) Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (27), na […]

Coluna “O Presidente Responde” é publicada semanalmente em jornais de todo o país (Foto: Ricardo Stuckert/Pr)

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (27), na coluna semanal “O presidente Responde”, que o governo tem agido para estimular a produção e evitar a especulação e citou como exemplo a recente cobrança de 2% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nos investimentos externos de curto prazo.

“Recentemente, instituímos a cobrança de 2% de IOF sobre os investimentos externos de curto prazo para frear a volatilidade produzida pela especulação”, afirmou na coluna em resposta a um professor de União de Vitória (PR) que ao reclamar de cobrança de tarifas feitas por bancos públicos e privados perguntou ao presidente Lula quando será cumprida a promessa de que em seu governo o Brasil seria um país de produção e não de especulação.

O governo havia criado esse tipo de taxação no começo do ano passado, mas decidiu retirá-la com o agravamento da crise financeira internacional a partir de setembro de 2008. A ideia era atrair recursos externos num momento de escassez provocado pela crise.

Ao anunciar o retorno da taxação, no último dia 19, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a medida agora volta para evitar que haja excesso de especulação na Bolsa de Valores e no mercado de capitais brasileiro.

Na resposta, Lula cita também como medidas para evitar a especulação a queda da taxa de juros Selic, que ele destaca ser a menor da história, em 8,75%, e diz que o governo reduziu os spread dos bancos públicos para forçar os bancos privados a seguirem o mesmo caminho.

A coluna “O Presidente Responde” é publicada semanalmente em jornais de todo o país que se cadastraram para receber o material. Nela, Lula responde a três perguntas enviadas por leitores.

Fonte: Agência Brasil

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