Mais investimentos

Trabalhadores organizam manifestações em defesa da indústria naval

Atos que serão realizados no Rio Grande do Sul e no Rio de janeiro reivindicam a manutenção dos empregos no setor

CNM/CUT

Atos também são em defesa da Petrobras e do atual modelo de partilha do pré-sal

São Paulo – A Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) farão duas manifestações em defesa da indústria naval brasileira no dia 2 de outubro. Os atos serão realizados em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, e em Niterói, no Rio de Janeiro, onde o ex-presidente Lula estará presente. Os atos também serão realizados em defesa da Petrobras e do atual modelo de partilha do pré-sal, ameaçado por projetos que tramitam no Congresso.

Os manifestantes reivindicam a retomada de investimentos na indústria naval, além de mostrar os impactos negativos da Operação Lava Jato sobre os empregos do setor. “Em Niterói, neste momento, mais de 3.500 famílias estão vivendo o drama do fechamento do Estaleiro Eisa (Mauá), que não pagou salários nem verbas rescisórias”, argumenta Edson Rocha, coordenador do setor naval da CNM-CUT.

“Como impacto direto da Lava Jato, obras e investimentos da Petrobras foram interrompidos e mais de 17 mil metalúrgicos perderam seus empregos desde 2014”, disse Rocha. O sindicalista lembrou a importância do combate à corrupção sem impacto negativo nos empregos. “Queremos o fim da corrupção, mas a Lava Jato não pode justificar a paralisação das operações”, completou.

O ato em Niterói será a partir das 10h, já em Rio Grande, a manifestação tem início às 17h30. Na cidade gaúcha, a Federação Estadual dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul também se soma à organização.