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Trabalhadores da construção mantêm greve no polo petroquímico de Cubatão

Por falta de acordo na audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho realizada ontem, dissídio será julgado semana que vem

Vespasiano Rocha/Sintracomos

Trabalhadores decidiram em assembleia nesta quinta-feira ficar parados pelo menos até segunda (13)

São Paulo – Os cerca de 10 mil trabalhadores do setor de construção e mobiliário que atuam no polo petroquímico de Cubatão, na Baixada Santista, decidiram em assembleia hoje (9) manter a greve iniciada há três dias. Na segunda-feira (13), eles vão realizar novo encontro para decidir se mantêm a paralisação até o julgamento do dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), de São Paulo, previsto para a próxima semana.

Segundo o presidente do sindicato da categoria (Sintracomos), Marcos Braz de Oliveira, o Macaé, na audiência de conciliação realizada ontem no TRT, representantes do sindicato e das empresas Tomé, Potencial e IMC, não chegaram a acordo.

As empresas ofereceram reajuste de 7,16%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e 1,5% de produtividade, o que totaliza 8,76%. Os trabalhadores reivindicam 12% de reajuste, participação nos lucros e resultados equivalente a 1,33 salário, pagamento dos dias parados e estabilidade após a greve.