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Rossetto afirma que país está alerta para efeitos da crise na China

Secretário-geral da Presidência esteve com dirigentes da Força Sindical para debater retomada do crescimento e reafirmou criação de fórum permanente sobre o mundo do trabalho

Jaélcio Santana/Flickr Força

O presidente da Força, Miguel Torres (à esq.), criticou a falta de diálogo do governo com o movimento sindical

São Paulo – Em visita à sede da Força Sindical nesta manhã (25), no centro de São Paulo, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, assegurou que o governo está atento para tomar todas as medidas necessárias para proteger a economia brasileira de eventuais impactos decorrentes da crise econômica na China.

O ministro ficou reunido por cerca de uma hora com sindicalistas e avaliou o encontro como positivo. Ele também defendeu o envolvimento de toda a sociedade numa agenda positiva de desenvolvimento, disse que o movimento sindical participe mais diretamente da discussão do orçamento público e reafirmou que o governo federal vai instalar, no próximo dia 2, em Brasília, o Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social.

Ao deixar o encontro, Rossetto destacou ainda que as dificuldades atuais da China  provocaram efeitos que se acumularam entre o segundo semestre do ano passado e o primeiro deste ano. “São problemas que causam grande preocupação”, disse. Ele assegurou, no entanto, que o governo está atento para tomar as medidas necessárias para proteger ao máximo a economia brasileira.

Sobre a extinção de ministérios anunciada ontem pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e confirmada por Dilma Rousseff à noite,  Rosseto disse que todas as pastas estão sendo alvo de análises técnicas para que o governo federal decida onde serão efetuados os cortes de custo da máquina pública.

O presidente da Força, Miguel Torres, defendeu o diálogo permanente entre governo e sociedade, a taxação das grandes fortunas e a valorização do Ministério do Trabalho, “um patrimônio dos trabalhadores e das leis trabalhistas”.