Químicos decidem se aceitam 9% nesta sexta-feira

Sindicatos defendem a proposta, que inclui reposição da inflação acumulada e 2,5% aumento real

São Paulo – Os trabalhadores da indústria química ligados aos sindicatos de São Paulo, Unificados (de Campinas, Osasco, Vinhedo e região) e do ABC avaliam nesta sexta-feira (11) e no domingo (13), em assembleias locais, se aceitam a proposta salarial patronal que prevê reajuste de 9%, o que representa por volta de 2,5% de aumento real (acima da inflação). Para salários acima de R$ 6.841,68, seria concedido valor fixo de R$ 615,75. A data-base da categoria é 1º de novembro.

A proposta também reajusta o piso salarial em 10,11%, elevando o valor para R$ 980, e o valor mínimo da participação nos lucros ou resultados (PLR) para R$ 730. O Sindicato dos Químicos do ABC considera a proposta positiva, mas ressalta que a decisão é do trabalhador. A entidade marcou sua assembleia para as 18 horas, enquanto a da capital está prevista para as 19 horas. As assembleias de Osasco e Vinhedo foram marcadas para as 18h30, enquanto a de Campinas será realizada domingo, a partir das 10 horas.

O setor patronal iniciou a negociação propondo índices de 8,5% para os salários e 9% para piso e PLR. Os representantes dos sindicatos, que pediam o acumulado do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do IBGE) mais 6% de aumento real, rejeitaram os percentuais de imediato. No decorrer da negociação, as empresas elevaram a proposta.

 

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