Contra o desemprego

Primeiras três adesões ao PPE somam 2.500 trabalhadores

Segundo o Ministério do Trabalho, economia para o FAT será de aproximadamente R$ 6 milhões. Outras sete empresas manifestaram interesse em participar do programa

Kenedy Bryan/MTE

Dias: “Programa tem como principal objetivo assegurar os empregos e produtividade das empresas”

São Paulo – As três primeiras empresas a aderir ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), todas de São Paulo e do setor metalúrgico, somam 2.500 trabalhadores. Hoje (28), o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, entregou a representantes dessas companhias termos de adesão ao PPE.

O MTE estima em quase R$ 6 milhões a economia para o FAT. Segundo o ministro, se os trabalhadores fossem demitidos os gastos com seguro-desemprego somariam R$ 11,5 milhões, enquanto com a adesão ao PPE os gastos totalizarão R$ 5,7 milhões. “Além dessa visível vantagem, o programa tem como principal objetivo assegurar os empregos desses trabalhadores e a produtividade das empresas, mantendo também suas contribuições tributárias e previdenciárias”, afirmou Dias.

Ainda de acordo com o ministério, outras sete empresas manifestaram, oficialmente, interesse de adesão ao programa.

A Caterpillar, fabricante de máquinas e motores em Piraciba, interior paulista, é a que tem maior número de funcionários: 1.498. O acordo firmado naquela unidade foi de 20% de redução de jornada e salários – pelo PPE, metade da diminuição na renda é compensada com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Já a Grammer, de Atibaia, também no interior, assinou acordo nos mesmos termos, que atingirão 451 trabalhadores. A empresa fabrica assentos de motoristas e passageiros para veículos. Na Rassine NHK, fabricante de autopeças com 551 funcionários em São Bernardo do Campo, na região do ABC, a redução é de 15%, por três meses.