Químicos do setor farmacêutico avaliam proposta de reajuste de 7,5%

Oferta será levada a assembleias até 15 de abril. Orientação da Fetquim aos sindicatos é de aceitação

São Paulo – Os sindicatos do setor farmacêutico ligados à CUT em São Paulo avaliam nova proposta, apresentada ontem (28) pela entidade patronal, o Sindusfarma. A oferta de reajuste na data-base (1º de abril) passou de 6% para 7,5%, até o teto de R$ 5.500. Acima desse valor, o reajuste seria fixo (R$ 412,50). Segundo os sindicatos, o índice representaria aumento real de 2,3%, considerando a projeção da inflação em 12 meses, até março. Além disso, seria pago um abono linear de R$ 500. Assembleias devem ser realizadas até 15 de abril, com indicativo de aceitação por parte da federação da categoria no estado, a Fetquim.

A proposta inclui ainda piso salarial em duas faixas: R$ 967,50 nas empresas com até 100 trabalhadores e R$ 1.075 nas demais. Antes, a Sindusfarma falava em três faixas. Para o pagamento de participação nos lucros ou resultados (PLR), o mínimo seria de R$ 1.021,25 e R$ 1.397,50, respectivamente. A cesta básica também teria reajuste, com mínimo de R$ 70,95 e R$ 107,50.

“Na nossa avaliação, foi uma proposta razoável”, afirmou o coordenador político da Fetquim, Raimundo Suzart. Este ano, a campanha envolvia apenas as cláusulas econômicas – as sociais foram renovadas por dois anos em 2011. Mas ele destacou também a inclusão de uma cláusula específica sobre nanotecnologia. Na base da CUT, a campanha envolve sete sindicatos, com aproximadamente 30 mil trabalhadores no setor farmacêutico. Na base da Força Sindical, há outros 15 mil.