São Paulo – O Secretário Nacional de Administração e Finanças da CUT, Vagner Freitas, defendeu neste domingo (1º) um acordo nacional para obras do PAC. Freitas participou das atividades do 1º de maio da CUT, no Grajaú, zona sul da capital paulista.

“Foi muito exitosa nossa trajetória lá (Rondônia), só que deixa claro uma coisa: ou construímos um acordo nacional para construção civil nas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), ou outros Jiraus vão acontecer”, antevê o dirigente sindical.

Freitas representou a Central nas negociações que puseram fim a três semanas de paralisação das obras das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia.

Ele descreveu, em entrevista à Rádio Brasil Atual, o quadro de “total abandono dos trabalhadores”, na maior obra do PAC. “Os trabalhadores viviam sem condições de trabalho sem condições de voltar para casa e ver a família. Fomos lá para garantir melhores condições de trabalho”, explica.

Participação da comunidade

O sindicalista analisa que a comemoração do 1º de maio deve ocorrer com a participação da comunidade. “É uma festa para o trabalhador com a participação da comunidade”, afirma.

“A CUT, maior central sindical do Brasil, vai onde está o trabalhador não se preocupa só com shows, no centro, vai onde estão as massas”, aponta.

Sobre as atividades voltadas para a relação Brasil/África, Freitas chama atenção para a dívida brasileira com a nação africana e para os desmandos cometidos pelo mundo contra a África. “A ideia é destacar as origens e a identidade brasileira relacionada à África e falar dos problemas comuns de que sofrem os trabalhadores de ambas as partes”, alinha.