Chapa 1 vence eleição no Sindicato dos Bancários de São Paulo
Em função da pandemia, o pleito foi realizado de forma virtual. A chapa única teve 94,4% dos votos válidos, e Ivone Silva segue à frente da entidade até 2023
Publicado 06/06/2020 - 12h52
São Paulo – Os bancários e financiários de São Paulo, Osasco e região elegeram a Chapa 1 para comandar o sindicato da categoria por mais três anos. A atual presidenta, Ivone Silva, ficará à frente da entidade até 2023.
Por conta da pandemia de covid-19, o pleito foi realizado de forma virtual. A chapa única, formada por dirigentes ligados a CUT, CTB e Intersindical, contou com 94,43% dos votos válidos. Os nulos foram 3,82% e os votos em branco, 1,75%.
“Em nome dos 88 integrantes da chapa quero agradecer os votos, o engajamento e a confiança que a categoria depositou em nós, e destacar que este sindicato, um dos maiores e mais fortes do Brasil, continuará atuando na defesa dos trabalhadores, na luta contra retrocessos e na construção de um país mais justo para todos”, declarou Ivone.
Além da possibilidade de voto por meio do site do sindicato, os bancários sem acesso à internet puderam fazer sua escolha por meio de três terminais de votação, que ficaram disponíveis na sede da entidade, na região central de São Paulo, além das regionais Paulista e Osasco.
“Foi a forma encontrada para dar prosseguimento aos processos democráticos no Sindicato, sempre pautados pela decisão da categoria, e ao mesmo tempo para nos adequar à triste realidade atual, que nos obriga como cidadãos a evitar aglomerações em prol da saúde de todos”, ressalta a presidenta da entidade.
Ivone destaca que mais de 50% da categoria bancária está trabalhando em regime de home office ou está afastada por fazer parte do grupo de risco ao coronavírus.
“Fomos uma das primeiras categorias a se mobilizar pelo direito à vida, conquistando avanços importantes para a segurança dos trabalhadores, seus familiares e também para os clientes de bancos”, afirmou Ivone. “Assim, em negociações por videoconferência com a Fenaban [federação dos bancos], conseguimos o home office, rodízio nas agências, adoção de protocolo recomendado pelos órgãos de saúde diante de casos confirmados da doença, e controle de entrada de clientes nas agências. E continuamos atentos para que nenhum direito ou acordo sejam desrespeitados.”
Com informações do site do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região