Caso Basf e Shell segue sem acordo e TST faz nova conciliação nesta terça

São Paulo – Basf e Raízen Combustíveis (Shell) e os trabalhadores vítimas de exposição à contaminação química em fábrica de Paulínia, no interior paulista, voltarão a se encontrar no Tribunal […]

São Paulo – Basf e Raízen Combustíveis (Shell) e os trabalhadores vítimas de exposição à contaminação química em fábrica de Paulínia, no interior paulista, voltarão a se encontrar no Tribunal Superior do Trabalho (TST) amanhã, às 11h, já que não houve acordo na audiência de conciliação da tarde desta segunda-feira (4). O processo envolve indenização em causa trabalhista de mais de R$ 1 bilhão, valor fixado em primeira instância. 

As últimas propostas apresentadas hoje serão analisadas para se buscar um acordo amanhã. As principais divergências referem-se ao número de beneficiários da assistência médica vitalícia. As empresas admitem 884 e respectivos dependentes. Os trabalhadores insistem na inclusão de 1.068. A audiência ficou travada neste item e o presidente, João Oreste Dalazen, mandou seguir para outros itens. No entanto, a Shell já adiantou que precisa de um novo prazo para analisar a proposta e que não daria para ser amanhã.

A destinação de R$ 200 milhões a título de danos morais coletivos e a forma de parcelamento também foi ponto de discordância. Dalazen defendeu que R% 50 milhões sejam destinados à construção de uma maternidade em Paulínia. Os trabalhadores querem que o valor seja aplicado na construção de um centro de saúde do trabalhador. 

Os advogados das empresas e dos trabalhadores também ficaram de submeter a seus representados a proposta de indenização individual por danos morais, em valor correspondente a 70% do estipulado na decisão judicial (R$ 64,5 mil) acrescidos de juros e correção.

Para Dalazen, houve avanço nas propostas, mesmo que, inicialmente, as discordâncias tenham se manifestado de forma mais acentuada do que na audiência anterior, ocorrida na última quinta-feira (28).

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Com informações do TST