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Base aliada admite a centrais sindicais que teor de MPs será modificado

Atualmente, as MPs 664 e 665 contam com quase 600 emendas, motivo pelo qual o líder do PT na Câmara, Sibá Machado, disse considerar 'impossível' não serem alteradas

Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados

Líder do PT na Câmara, Sibá Machado (PT-AC), admitiu possibilidade de mudança diante das polêmicas

Brasília – Representantes das centrais sindicais estão no Congresso Nacional desde o início do dia cumprindo uma agenda voltada para contatos com o Legislativo. Eles passaram a manhã conversando com vários parlamentares, na tentativa de explicar-lhes detalhes sobre a pauta dos trabalhadores e, principalmente, pedir o apoio dos deputados e senadores para modificar as medidas provisórias (MPs) 664 e 665, que estabelecem mudanças em seis benefícios trabalhistas e previdenciários.

Após conversar com os deputados, eles obtiveram uma primeira vitória que foi o reconhecimento, por parte da base aliada, de que o teor das MPs será, realmente, modificado durante sua apreciação no Congresso. Um dos que admitiu essa possibilidade foi o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (PT-AC), diante da grande discussão sobre o tema. Atualmente, as duas MPs já contam com quase 600 emendas, motivo pelo qual Machado disse considerar “impossível” não serem alteradas.

Os representantes das centrais enfatizaram que podem ser encontradas outras formas de se promover economia para o país sem mexer em direitos trabalhistas, como a taxação de grandes fortunas, conforme afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Neste momento, eles estão reunidos com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em seguida, seguem para o Senado, para uma reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), seguida de encontros com outros parlamentares.