Aeroviários pedem 15% de reajuste, mas empresas não apresentam propostas

Trabalhadores fazem protesto no Rio e em São Paulo reivindicando melhores condições (Foto: Antônio Cruz/Abr) São Paulo – Aeroviários e aeronautas fizeram, na manhã desta terça-feira (23), manifestações nos aeroportos […]

Trabalhadores fazem protesto no Rio e em São Paulo reivindicando melhores condições (Foto: Antônio Cruz/Abr)

São Paulo – Aeroviários e aeronautas fizeram, na manhã desta terça-feira (23), manifestações nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont e Tom Jobim, no Rio de Janeiro. O motivo dos protestos é a reivindicação da categoria por reajuste salarial de 15% e melhores condições de trabalho. A manifestação ocorre em um momento em que as companhias aéreas e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) passam por questionamentos em função do crescimento do número de passageiros no final do ano.

No último dia 10, houve negociação relativa à campanha salarial, mas as empresas não apresentaram propostas. Para Selma Balbino, presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, não existem argumentos para que as empresas não debatam propostas de reajuste. “O setor apresenta números tão espetaculares que as companhias já não têm como negar um salário digno aos seus profissionais”, afirmou.

Os sindicalistas prometem que, caso não haja avanço nas negociações, uma greve será convocada no próximo mês. Nova reunião está prevista para esta quarta-feira (24). “Se não houver acordo e os trabalhadores decidirem cruzar os braços no final do ano, o prejuízo será grande”, ameaça Selma Balbino.

A alegação para a reivindicação de aumento salarial está relacionada ao crescimento das empresas, segundo o sindicato. Além do aumento no faturamento, houve crescimento do número de passageiros.

Reivindicações

  • 15% de reajuste salarial
  • Pisos para determinadas funções
  • Valor de R$ 300 de cesta básica
  • Mais contratações
  • Fim do assédio moral e exploração ao setor