PREÇO JUSTO

Metalúrgicos do ABC comemoram aniversário pagando R$ 3,50 no litro da gasolina

Ação Combustível a preço justo, em parceria com os petroleiros de São Paulo, vale para associados das duas entidades e também para entregadores de aplicativos

Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Vale para associados do SMABC, do Sindipetro-SP e entregadores de aplicativos

São Paulo – O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC vai realizar nesta quarta-feira (12), dia em que completa 62 anos de fundação, a ação Combustível a Preço Justo em parceria com o Sindicato dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP). Com ela, vai oferecer gasolina a R$ 3,50 o litro para associados das duas representações de trabalhadores e também a entregadores de aplicativos. O preço médio pago na Grande São Paulo gira em torno de R$ 5,20. A ação será realizada no Auto Posto São Bernardo, localizado na Rua Marechal Deodoro, 2.186, centro de São Bernardo do Campo. Serão liberados 20 litros por carro e 10 litros por moto. O abastecimento termina quando esgotarem os 7,5 mil litros contratados para a ação. Será necessário apresentar a carteirinha de associado.

Aniversário dos Metalúrgicos do ABC

De acordo com Moisés Selerges, secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos, o evento é uma maneira de lembrar a data valorizando os associados e fazendo uma ação solidária com os entregadores. Além disso, chama a atenção “para uma luta importante, encabeçada pelos petroleiros”. “Comemoramos e, ao mesmo tempo, protestamos contra a atual política de preços do governo, que gera um preço abusivo dos combustíveis. É um peso significativo no orçamento dos trabalhadores e de todo setor produtivo”, diz.

A política de preços praticada pela Petrobras, Preço de Paridade de Importação (PPI), atrela o valor dos combustíveis ao preço internacional, em dólar. Ela foi adotada em outubro de 2016 pelo governo Temer. Para a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a Petrobras deveria aplicar o preço de acordo com seu custo de produção nacional, que seria muito menor para o consumidor final. A federação também alerta que a situação deve piorar ainda mais com as privatizações de refinarias defendidas pelo governo.

Leia também