Em SP

Governo estadual propõe ajuste em prêmio de incentivo de pessoal da saúde

Novos valores teriam validade a partir de abril. Ainda falta discutir pontos considerado importantes, como salários e vale-refeição. Trabalhadores aguardam proposta completa na quarta (26)

Trabalhadores pedem aumento no prêmio de incentivo, de R$ 1.000 para R$ 1.750 <span>(Douglas Mansur/RBA)</span>Sindicalistas reivindicam ainda melhora nas propostas de aumento, de R$ 430 para R$ 500 <span>(Douglas Mansur/RBA)</span>

o Paulo – A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo anunciou hoje (21) que fará uma proposta para reajuste no prêmio de incentivo dos servidores a partir de abril. Em reunião com representantes dos profissionais, o secretário David Uip se comprometeu a apresentar tabela completa na quarta (26).

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (Sindsaúde), os o prêmio de incentivo para enfermeiros passaria de R$ 1 mil para R$ 1.750, dos técnicos de enfermagem, de R$ 306 para R$ 623, dos auxiliares de enfermagem, de R$ 302 para R$ 563, dos atendentes de enfermagem, R$ 252 para R$ 425 e dos agentes técnicos de assistência a saúde – psicólogos, assistentes sociais, biologistas, fisioterapeutas, farmacêuticos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e técnicos de reabilitação física –, de R$ 600 para R$ 1.312.

Os sindicalistas reivindicam uma melhora nas propostas de aumento feita para os servidores da área administrativa e auxiliares de serviços, que iria de R$ 430 para R$ 500, e dos oficiais dos departamentos administrativo e operacional, de R$ 500 para R$ 750.

A categoria tem assembleia marcada para 15 de abril. Até lá, continuam as negociações em torno do reajuste nos salários e nos tíquete-refeição, ainda sem avanços.

Na segunda-feira (17), Uip havia se comprometido a apresentar projeto que permitisse a todos os servidores da área optar pela jornada de 30 horas semanais. A possibilidade seria aberta por meio de uma emenda à Lei Complementar nº 1.212, de 2013, que regulamenta a redução da jornada semanal de trabalho apenas para os administrativos. Mas, segundo o Sindsaúde, a proposta foi rejeitada pelo governo.