Palco de protesto dos professores em SP lembra conflito entre polícias em 2008

São Paulo – A assembleia e manifestação dos professores da rede estadual paulista está prevista para esta sexta-feira (26) diante do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo. O último grande […]

São Paulo – A assembleia e manifestação dos professores da rede estadual paulista está prevista para esta sexta-feira (26) diante do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo. O último grande protesto no local terminou em conflito.

Em outubro de 2008, 24 pessoas ficaram feridas durante confronto entre policiais civis em greve e policiais militares. Delegados e agentes civis tentavam caminhar em direção à sede do governo para pressionar o governador José Serra (PSDB-SP) a abrir negociação.

No local, a Tropa de Choque, a Força Tática e a Cavalaria da Polícia Militar formaram vários cordões de isolamento para impedir a aproximação dos manifestantes. Após o rompimento do primeiro cordão de isolamento, policiais militares e civis entraram em confronto.

Para analistas, o fato de que ambos os lados tinham armas de fogo favoreceu o confronto. Também foi atribuída parcela de responsabilidade à rivalidade entre as corporações policiais.

O local escolhido pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) para os protestos na terceira semana consecutiva tira a manifestação da avenida Paulista, próxima ao Centro, e transfere-a para a zona Sul.

Os docentes prometem manter a disposição de uma manifestação pacífica. Na quarta-feira (24), porém, quatro professores foram presos em Franco da Rocha (SP), enquanto protestavam contra o governador José Serra (PSDB). Lideranças dos ativistas – que hostilizavam Serra com gritos de “Picareta” – foram presos.