Lula comemora economia e diz que Brasil estava preparado

A economia está se recuperando porque o governo adotou medidas anticíclicas em vez de aumentar o superávit primário, completa presidente

Presidente Lula em cerimônia do primeiro navio da Transpetro (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou nesta sexta-feira (11) o desempenho da economia brasileira um ano depois do aprofundamento da crise financeira global, dizendo que o governo tomou as medidas no momento certo para evitar que o país sofresse como o restante do mundo.

“Esse país realmente estava mais preparado que todo o mundo desenvolvido para enfrentar a crise econômica, mais do que toda a Europa e mais do que os Estados Unidos”, disse Lula em evento em Pernambuco.

As declarações do presidente ocorreram horas depois de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelar que o Brasil saiu da recessão técnica.

Depois de dois trimestres de queda, o Produto Interno Bruto do país cresceu 1,9% no segundo trimestre do ano na comparação com os primeiros três meses. Em relação ao mesmo período de 2008, no entanto, a economia retraiu-se 1,2%.

Para Lula, a economia está se recuperando porque o governo adotou medidas anticíclicas em vez de aumentar o superávit primário. Ele elogiou também a parcela da população que atendeu aos apelos do Executivo e continuou a consumir.

“Graças ao povo brasileiro e, sobretudo à parte mais pobre deste país, a economia sobreviveu com o comércio crescendo praticamente durante 23 meses seguidos”, disse.

Por outro lado, Lula criticou aqueles que, segundo ele, tiveram “pânico” porque acreditaram mais nas manchetes de jornais.

“Teve gente que desativou totalmente qualquer investimento, teve gente que deu férias coletivas no mês de dezembro, teve gente que deu férias coletivas no mês de janeiro”, comentou.

“Acho que foi um erro de pessoas que preferiram acreditar muitas vezes numa mentira bem contada do que acreditar numa verdade nua e crua que estava acontecendo.”

Fonte: Reuters

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