Mesmo com restrições, telefonia móvel ganha 292 mil linhas em julho

São Paulo – A telefonia móvel brasileira apresentou no mês de julho um crescimento de 0,11% sobre o mês anterior. O dado representa o menor número de venda para o […]

São Paulo – A telefonia móvel brasileira apresentou no mês de julho um crescimento de 0,11% sobre o mês anterior. O dado representa o menor número de venda para o mês desde 2000, segundo informações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgadas hoje (17). A queda está relacionada à suspensão das vendas das operadoras em diversos estados no período de 23 de julho e 2 de agosto. Ainda assim, o número representa 292 mil linhas a mais em um universo já marcado por mais conexões móveis do que habitantes. 

Agora, as habilitações móveis somam 256,41 milhões de linhas, com 53,95 milhões de terminais de banda larga 3G. Na comparação anual, a base de linhas celulares no país cresceu 16,36%. Segundo os dados da Anatel, Vivo e Claro acrescentaram novos usuários em julho, enquanto TIM e Oi tiveram queda em sua base de linhas. 

O Distrito Federal continua com a maior densidade do país, com 220 acessos para cada 100 habitantes. Em números absolutos, São Paulo lidera o ranking, com 69 milhões de linhas, seguida por Minas Gerais, com 24,6 milhões, e Rio de Janeiro, com 22,7 milhões. Entre todos os estados brasileiros, apenas o Maranhão tem menos celulares que moradores. Do total, 81,49% são linhas de pré-pagos, contra 18,51% de pós-pagos. 

Durante os dez dias de proibição, a TIM foi impedida de vender em 18 estados e no Distrito Federal; a Oi em cinco estados e, a Claro, em três. Na quarta-feira (15), a Anatel afirmou que impedirá que as operadoras de celular cobrem a segunda chamada, quando a primeiro tiver caído. O alto índice de quedas nas chamadas foi um dos motivos que levaram a agênca a suspender a venda de novos chips por algumas empresas de telefonia.