Poucos cineastas brasileiros podem afirmar categoricamente que se arriscaram – e muitas vezes com sucesso incontestável – nos mais diferentes gêneros cinematográficos. Um deles é o fluminense de Nova Friburgo, Roberto Farias, que, em 27 de março, completou 80 anos e ganha agora uma mostra em São Paulo, mais precisamente no Centro Cultural Banco do Brasil e na Cinemateca Brasileira.

As comédias “Rico Ri à Toa” (1957) e “Os Trapalhões no Auto da Compadecida” (1986), o musical “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura” (1968), o policial “Assalto ao Trem Pagador” (1962) e um dos mais contundentes retratos da tortura no Brasil, “Pra frente, Brasil” (1982). Esses são alguns dos 25 longas metragens que serão exibidos na mostra “Os Múltiplos Olhares de Roberto Farias”, sendo que 16 são em cópias novas.

Há também um documentário a respeito do automobilista Emerson Fittipaldi, realizado em 1973; e filmes produzidos por ele, como “Aviso aos Navegantes” (1950), de Watson Macedo; “Os Paqueras” (1969), do irmão Reginaldo Farias; “Mar de Rosas” (1970), de Ana Carolina; e “Toda Nudez Será Castigada” (1972), de Arnaldo Jabor. A curadoria é de João Luiz Vieira e Tunico Amancio.

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